Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
1.
Pesqui. vet. bras ; 34(9): 869-873, set. 2014. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-728825

RESUMO

A infecção pelo vírus da imunodeficiência felina (FIV) em gatos domésticos é caracterizada por distúrbios imunológicos, que geralmente se manifestam tardiamente na doença. Semelhante à infecção pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV) em humanos, a infecção pelo FIV geralmente está associada a infecções oportunistas e ao desenvolvimento progressivo de nefropatia. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar as alterações histopatológicas em rins de 10 gatos experimentalmente infectados pelo FIV submetidos a eutanásia 60 meses após a inoculação viral. Nos rins de 100% dos gatos infectados pelo FIV foram visualizadas lesões glomerulares e tubulointersticiais. As lesões glomerulares eram caracterizadas principalmente por espessamento global ou segmentar da membrana basal glomerular (glomerulonefrite membranosa). Glomeruloesclerose e, em dois casos, proliferação de células epiteliais intraglomerulares (crescente glomerular), também foram observados. Nefrite intersticial linfoplasmocítica foi a alteração tubulointersticial mais frequente, visualizada em diferentes intensidades nos rins de 100% dos gatos. Os resultados do presente estudo demonstram que o tempo prolongado entre a infecção e a avaliação histopatológica pode ter sido decisivo para o surgimento das lesões renais em todos os gatos infectados pelo FIV e para o agravamento dessas lesões em alguns gatos...


The feline immunodeficiency virus (FIV) infection in domestic cats is characterized by immunological disorders that commonly manifest in a later stage of the disease. Similarly to the human immunodeficiency virus (HIV) infection in humans, FIV infection is commonly associated with opportunistic infections and progressive development of nephropathies. Therefore, the aim of the present study was to perform histological evaluation of the kidneys of 10 cats experimentally infected with FIV and euthanized at 60 months after viral inoculation. In the kidneys of 100% of the cats infected with FIV, glomerular and tubulointerstitial lesions were seen. The glomerular lesions were mainly characterized by global or segmental thickening of the glomerular basement membrane (membranous glomerulonephritis). Glomerulosclerosis, and in two cases, proliferation of intraglomerular epithelial cells (glomerular crescent) were also observed. The intersticial lymphoplasmacytic nephritis was the tubulointerstitial alteration most frequent and was observed in different intensity levels in 100% of the cats. The results of the present study demonstrate that the prolonged time between infection and histopathological evaluation may have been decisive for the arising of renal lesions in all cats infected with FIV and for the increase of these lesions in some cats...


Assuntos
Animais , Gatos , Gatos/imunologia , Gatos/virologia , Injúria Renal Aguda/veterinária , Rim/anatomia & histologia , Síndrome de Imunodeficiência Adquirida Felina/induzido quimicamente , Glomerulonefrite/veterinária , Nefropatias/veterinária
2.
Pesqui. vet. bras ; 33(5): 627-634, maio 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-678343

RESUMO

Na atualidade, o sorovar Copenhageni é o representante do sorogrupo Icterohaemorrhagiae, mantido por roedores sinantrópicos, que tem prevalecido nos cães e seres humanos das grandes metrópoles brasileiras. A despeito de alguns autores sugerirem a existência de proteção cruzada entre sorovares incluídos em um mesmo sorogrupo esta condição ainda não foi suficientemente esclarecida para os sorovares Icterohaemorrhagiae e Copenhageni. No presente trabalho cães adultos com dois a seis anos de idade primo-vacinados com três doses intervaladas de 30 dias a partir dos 60 dias de idade e revacinados anualmente com vacina anti-leptospirose polivalente contendo os sorovares Canicola, Icterohaemorrhagiae, Grippotyphosa e Pomona foram revacinados com a mesma vacina e aos 30 dias da revacinação foram submetidos aos testes de soroaglutinação microscópica (SAM) e de inibição do crescimento de leptospiras in vitro (TICL), para avaliação comparativa dos níveis de anticorpos produzidos para os sorovares Canicola, Icterohaemorrhagiae e Copenhageni. Os resultados obtidos indicaram que a imunidade conferida pela vacina para o sorovar Icterohaemorrhagiae é mais duradoura que a observada para o sorovar Canicola, já que títulos de anticorpos neutralizantes >1,0 log10 foram observados antes do reforço vacinal não havendo substancial aumento após a revacinação. Quanto ao sorovar Canicola, a revacinação resultou em considerável aumento do título de anticorpos neutralizantes quando comparado ao momento anterior a revacinação (p=0,001). A análise dos valores encontrados após a revacinação demonstrou claramente que cães revacinados com bacterina produzida com o sorovar Icterohaermorrhagiae não apresentam aumento do título de anticorpos inibidores do crescimento contra o sorovar Copenhageni, em nível suficiente para inibir o crescimento de leptospiras. Apesar disso, os títulos de anticorpos inibidores de crescimento anti-Copenhageni encontrados antes e após a revacinação demonstraram que, pelo menos certo grau de proteção contra a infecção por esse sorovar pode ser esperado para os cães vacinados com bacterinas do sorovar Icterohaemorrhagiae, não sendo, no entanto, uma proteção cruzada completa.


Currently, the serovar Copenhageni is the representative of serogroup Icterohaemorrhagiae maintained in synanthropic rodents found most frequently in dogs and humans in metropolitan areas of Brazil. Despite some authors have suggested the existence of cross-protection between serovars included in the same serogroup, this condition has not yet been sufficiently clarified for serovars Icterohaemorrhagiae and Copenhageni. In the present work, 2 to 6-year-old dogs, vaccinated at 60, 90 and 120 days of age and thereafter, revaccinated annually with commercial vaccine containing Canicola, Icterohaemorrhagiae, Grippotyphosa and Pomona bacterins were evaluated as to the immune status against leptospirosis before and 30 days after revaccination. Mycroscopic agglutination test (MAT) and in vitro growth inhibition test (GIT) were performed to search for agglutinating anti-Leptospira antibodies and neutralizing anti-Leptospira antibodies, respectively for serovars Canicola and Icterohaemorrhagiae, and additionally, for serovar Copenhageni, not included in the vaccine. The results showed that the immunity conferred by the vaccine to serovar Icterohaemorrhagiae is more lasting than that observed for serovar Canicola, since neutralizing antibody titers >1.0 log10 were observed before the booster vaccination with no substantial increase after revaccination. As for the serovar Canicola, revaccination resulted in a considerable increase in neutralizing antibody titer when compared to the one observed previously to the revaccination (p=0.001). The analysis of the data obtained by GIT allowed us to conclude that dogs given vaccine containing Icterohaemorrhagiae bacterin did not produce neutralizing antibodies against serovar Copenhageni enough to inhibit leptopiral growth at the same level as occurred for the homologous serovar. Despite this, the GIT titer found for serovar Copenhageni before and after revaccination showed that at least, some level of protection could be expected for dogs vaccinated with serovar Icterohaemorrhagiae bacterin, not a complete cross protection.


Assuntos
Animais , Cães , Formação de Anticorpos , Cães , Leptospira interrogans serovar canicola/isolamento & purificação , Leptospira interrogans serovar icterohaemorrhagiae/isolamento & purificação , Leptospira interrogans serovar pomona , Vacinação/veterinária
3.
Pesqui. vet. bras ; 31(3): 255-260, Mar. 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-582689

RESUMO

A infecção dos felinos pelo Vírus da Imunodeficiência Felina (FIV) resulta no desenvolvimento da síndrome de imunodeficiência dos felinos. Gengivite, perda de peso, linfadenomegalia generalizada, anemia, insuficiência renal crônica, complicações neurológicas, diarréia crônica e infecções bacterianas são encontradas frequentemente. A fase aguda da infecção pode ser assintomática, retardando o estabelecimento do diagnóstico e a implantação de medidas profiláticas para restringir o contágio e a transmissão do agente aos felinos suscetíveis. Com a finalidade de estudar as características clínicas da fase aguda da infecção, dez felinos jovens, sem definição racial, com oito meses de idade foram inoculados por via endovenosa com 1mL de sangue venoso de um gato portador do FIV subtipo B. A confirmação da infecção foi obtida através de teste sorológico em quatro e oito semanas pós-inoculação (p.i.) e por nested-PCR. Foram realizados hemogramas semanais, exame ultrassonográfico do abdômen quinzenais e exame oftalmológico mensal, durante doze semanas p.i. Discreta tendência a linfopenia na segunda semana p.i. e a neutropenia entre a quinta e sétima semana p.i., febre intermitente em alguns gatos, linfadenomegalia e hepato-esplenomegalia entre a quarta e a 12ª semana p.i. foram as alterações clínicas observadas. Apenas um gato apresentou uveíte unilateral direita. A fase aguda da infecção transcorreu com alterações clínicas inespecíficas. A linfadenomegalia e a hepato-esplenomegalia observadas no decorrer da infecção, refletindo hiperplasia linfóide, sugerem a necessidade de se realizar o teste sorológico para o FIV, em todos os gatos que se apresentarem com essas alterações, o que permitirá o diagnóstico precoce da infecção e a adoção de medidas profiláticas no sentido de minimizar a propagação da infecção.


As a result of FIV infection of cats, feline immunodeficiency syndrome might be seen in the latter phase of infection. Gengivitis, weight loss, spread enlargement lymph nodes, anemia, chronic renal failure, neurological disturbances, chronic diarrhea, and oportunistic bacterial infections are commonly found. The acute phase of the infection might be unnoticed, making the diagnosis difficult and delaying the adoption of profilatic measures, in order to reduce FIV transmission for other susceptible cats. Aiming to study the clinical characteristics of the acute phase of FIV infection, ten young eight month old cats mixed breed were succesfully inoculated by intravenous route with one mL of blood obtained from one FIV-B positive cat. The infection was confirmed by ELISA test four and eight weeks p.i and nested-PCR. CBC counting, abdominal ultrasonography and ophtalmologic exams were done weekly, fortnightly and monthly during twelve weeks p.i. Mild tendency to lymphopenia at second week and neutropenia between fifth and seventh weeks p.i., fever in a few cats and lymph nodes, spleen and hepatic enlargements were the main clinical alterations found. The latters became evident starting on fourth week and remained throughout the twelve weeks observation period. Only one cat showed unilateral rigt uveitis. The acute phase of FIV infection elapsed with inespecific clinical manifestations. Lymph node, hepatic and spleen enlargements seen, though, suggest the needs for indication of tests for the diagnosis of FIV infection in all cats presenting those signs, thus allowing early diagnosis of FIV infection and the adoption of prophylatic measures.


Assuntos
Animais , Gatos/classificação , Vírus da Imunodeficiência Felina/patogenicidade , Infecções/microbiologia , Ultrassonografia
4.
Pesqui. vet. bras ; 30(10): 877-880, out. 2010. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-567928

RESUMO

Feline Immunodeficiency Virus is a worldwide infection and is considered a significant pathogen. The diagnosis of FIV infections is mainly based on commercially available rapid tests that are highly expensive in Brazil, hence it is rarely performed in the country. Furthermore, lentiviruses grow slowly and poorly in tissue cultures, making the production of viral antigen by classic means and thus the establishment of FIV immunodiagnosis impracticable. In order to deal with this, recombinant DNA techniques were adopted to produce the protein p24, a viral capsid antigen. The protein's reactivity evaluation analyzed by Western blot indicated that this recombinant antigen can be a useful tool for the immunodiagnostic of FIV infections.


O vírus da imunodeficiência felina tem distribuição mundial e é considerado um patógeno significativo. No Brasil, a prática diagnóstica é baseada principalmente em teste rápidos, importados e de custo elevado, disponíveis comercialmente. Devido ao seu custo proibitivo em nosso país, o diagnóstico da infecção pelo FIV é raramente realizado. Ademais, os lentivírus se multiplicam lenta e pobremente em cultura de células, o que torna a produção de antígeno por meios clássicos e o estabelecimento do imunodiagnóstico impraticável. Com o objetivo de lidar com esta questão, técnicas de DNA recombinante foram utilizadas para produção de um antígeno do capsídeo viral, a proteína p24. A avaliação da reatividade realizada por Western blot indicou que este antígeno recombinante pode ser útil para o imunodiagnóstico de infecções pelo FIV.


Assuntos
Isopropiltiogalactosídeo/administração & dosagem , Isopropiltiogalactosídeo/biossíntese , Vírus da Imunodeficiência Felina , Capsídeo , Lentivirus
5.
Mem. Inst. Oswaldo Cruz ; 103(7): 696-701, Nov. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS, SES-SP | ID: lil-498380

RESUMO

The bacterium Rickettsia rickettsii is the etiological agent of an acute, severe disease called Rocky Mountain spotted fever in the United States or Brazilian spotted fever (BSF) in Brazil. In addition to these two countries, the disease has also been reported to affect humans in Mexico, Costa Rica, Panama, Colombia and Argentina. Like humans, dogs are also susceptible to R. rickettsii infection. However, despite the wide distribution of R. rickettsii in the Western Hemisphere, reports of R. rickettsii-induced illness in dogs has been restricted to the United States. The present study evaluated the pathogenicity for dogs of a South American strain of R. rickettsii. Three groups of dogs were evaluated: group 1 (G1) was inoculated ip with R. rickettsii; group 2 (G2) was infested by R. rickettsii-infected ticks; and the control group (G3) was infested by uninfected ticks. During the study, no clinical abnormalities, Rickettsia DNA or R. rickettsii-reactive antibodies were detected in G3. In contrast, all G1 and G2 dogs developed signs of rickettsial infection, i.e., fever, lethargy, anorexia, ocular lesions, thrombocytopenia, anemia and detectable levels of Rickettsia DNA and R. rickettsii-reactive antibodies in their blood. Rickettsemia started 3-8 days after inoculation or tick infestation and lasted for 3-13 days. Our results indicate that a Brazilian strain of R. rickettsii is pathogenic for dogs, suggesting that canine clinical illness due to R. rickettsii has been unreported in Brazil and possibly in the other South American countries where BSF has been reported among humans.


Assuntos
Animais , Cães , Feminino , DNA Bacteriano/sangue , Doenças do Cão/microbiologia , Rickettsia rickettsii/patogenicidade , Febre Maculosa das Montanhas Rochosas/veterinária , Carrapatos/microbiologia , Modelos Animais de Doenças , Doenças do Cão/transmissão , Febre Maculosa das Montanhas Rochosas/microbiologia , Febre Maculosa das Montanhas Rochosas/transmissão
6.
Braz. j. microbiol ; 39(3): 489-493, July-Sept. 2008. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-494536

RESUMO

An Ehrlichia canis isolate was obtained from an naturally infected dog exhibiting clinical signs of ehrlichiosis in São Paulo Municipality, state of São Paulo, Brazil. The isolate was characterized by PCR and DNA sequencing of portions of the ehrlichial genes dsb, 16SrRNA, and p28. Partial dsb and 16S rRNA sequences were identical to three and five other E. canis strains, respectively, from different countries and continents (including North America, Africa, Asia and Europe). Conversely, the p28 partial sequence for this E. canis (São Paulo) differed by 1, 2, and 2 nucleotides from the corresponding sequences of the E. canis strains Jake (from USA), Oklahoma (USA), and VHE (Venezuela), respectively. The results in this study indicate that E. canis is the only recognized Ehrlichia species infecting dogs in Brazil.


Foi obtido um isolado de Ehrlichia canis a partir de um cão naturalmente infectado com sinais clínicos de erliquiose, oriundo do município de São Paulo, SP, Brasil. O isolado foi caracterizado molecularmente pela PCR e seqüenciamento de porções dos genes dsb,16S rRNA, e p28. A seqüência parcial dos genes dsb e 16Sr RNA apresentaram-se idênticas a três e cinco seqüências respectivamente, de E. canis provenientes de diferentes países e continentes (América do Norte, África, Ásia e Europa). Contrariamente, a seqüência parcial do gene p28 do isolado São Paulo diferiu em um nucleotídeo do isolado Jake (EUA) e dois nucleotídeos dos isolados Oklahoma (EUA) e VHE (Venezuelan Human Ehrlichia Venezuela). Atualmente, a E. canis é a única espécie de Ehrlichia que acomete cães no Brasil.


Assuntos
Animais , Cães , Sequência de Bases , Ehrlichiose , Ehrlichia canis/isolamento & purificação , Técnicas In Vitro , Reação em Cadeia da Polimerase , Métodos , Métodos
7.
Rev. Inst. Med. Trop. Säo Paulo ; 36(1): 1-5, jan.-fev. 1994. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-140130

RESUMO

A fragilidade osmotica eritrocitaria foi estudada em desenove caes infectados naturalmente pela Leptospira interrogans serovar icterohaemorrhagiae/copenhagi. Observou-se uma reducao da fragilidade osmotica eritrocitaria, sem a presenca de anemia, possivelmente relacionada aos disturbios hepato-renais que ocorrem nesta patologia.


Assuntos
Animais , Cães , Fragilidade Osmótica/imunologia , Leptospirose/patologia , Eritrócitos/patologia , Leptospira interrogans/imunologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA